quarta-feira, 27 de abril de 2011

Coluna do Guilherme Guaral

Ideologia e ideologias na visão do jovem

Quando falamos sobre jovens o primeiro sentimento que salta aos olhos é a impaciência. Talvez, seja esse um dos principais sintomas que atesta nosso envelhecimento.

A adolescência é aquele período onde explodimos em dúvidas e espinhas, alimentados por um complexo de superioridade que mascara um complexo maior de inferioridade ou vice-versa. Não cabemos em nossas roupas, em nossos desejos e as perspectivas de crescer e assumir responsabilidades nos assusta e afugenta. Existem casos atualmente que a adolescência está sendo prorrogada até os trinta anos. O conforto do lar e a segurança que os pais oferecem, aliados ao sustento financeiro adiam, em muitos casos essa tomada de posição amadurecida.

Percebendo essas questões fica um pouco mais fácil tentar desvendar as angústias que cercam os meninos e meninas que estão passando por esse difícil “rito de passagem”. Tenho trabalhado com adolescentes há mais de dez anos, dando aulas e apresentando espetáculos teatrais. Com esse contato mais próximo pude me envolver mais com a realidade juvenil e de forma catártica reviver minha adolescência. Discutindo problemas e grilos dos meus alunos analisei os meu próprios grilos que ficaram ecoando por tanto tempo.

Falando com eles e para eles percebi que está faltando motivação ideológica para essa enorme população que se encontra na faixa dos 13 aos 18 anos (teoricamente, mas com algumas exceções). A frase de Cazuza nos anos 80 nunca pareceu tão apropriada: - “Ideologia, eu quero uma para viver!”.

Nossos jovens também estão envolvidos nesse dilema, mas, em muitos casos, verifiquei com certa tristeza, que o problema é maior do que eu imaginava, pois, muitos adolescentes não fazem questão de ter ou buscar uma ideologia que lhes preencha a alma. Os jovens, em sua maioria demonstram não necessitar dessa força operante que envolva idéias e ações para levar a sua vida a diante. A ideologia que é buscada é a do bem-estar próprio, satisfação dos desejos e a acomodação de não se preocupar com nada que não seja a sua própria vida.

Valores éticos e morais nem se fala! Arrumar a cama, manter o quarto em ordem, pedir a benção dos pais, ajudar os mais necessitados, nem passa pela cabeça da grande maioria dos nossos jovens, futuros cidadãos ativos de nossa Nação.

É claro que, nesse momento em que estou escrevendo muitos jovens me contradizem, fazendo movimentos solidários e encontrando sentido para suas vidas, auxiliando o próximo, levantando bandeiras nas áreas da Ecologia, da Educação ou das Artes. Infelizmente eles ainda são poucos. A mídia estimula o individualismo a qualquer preço. Vivemos sob o lema “Não tenho tempo a perder só quero saber do que pode dar certo!”. Quem procura outros caminhos está navegando sozinho nesse oceano do mundo capitalista que é desumano ao extremo. Mesmo remando contra a maré é urgente e preciso insistir em contrariar o referencial estabelecido pelo mundo globalizado e procurar partir em busca de movimentos que sejam generosos sobretudo com os que estão de fato necessitando de nosso carinho, ajuda e principalmente atenção.

Nesse quadro atual, arrisco a dizer que um dos problemas centrais, ou melhor o problema fundamental é o afastamento do ser humano de maneira geral e dos jovens por extensão, em buscar a Deus. Essa pseudo auto-suficiência que alguns jovens “arrotam” com certo ar blasé e expressão de arrogância demonstra que as instituições educacionais, que são a família, a escola, os espaços de aprendizagem diversos (cursos de idiomas, escolhinhas de esporte ou artes) não investem nessa perspectiva de proporcionar a reflexão do que é fundamental para qualquer Homem: o de ter um encontro com Deus. Não falo aqui em uma determinada religião ou seita, cada um deve encontrar a sua, mas não se pode ficar adiando por muito tempo essa possibilidade concreta de experimentar a Graça divina que é ter Deus no coração e externalizar isso em ações, palavras e sentimentos. O que assistimos, atualmente é o inverso e quem fala de Deus e sua presença é taxado de careta, reacionário e fanático. Se essas discussões voltarem a ser tema durante as aulas (não em todas, claro, por que ninguém vai agüentar, mas com certa periodicidade) poderemos, nós educadores auxiliar numa formação que amplie o conceito de ser cristão e a vocês jovens evitarem tanto sofrimento e “cabeçadas” desnecessárias nessa vida que já é por demais fria e pragmática.

Quando escrevemos não temos muita dimensão do alcance que os nossos textos terão. Esse ato isolado a frente de um teclado e do monitor de um computador é um movimento inicial, carregado de ideologias e idéias. Quando escrevo, desejo transformar o mundo, a partir de mim mesmo e através dessas páginas de jornal aqueles que dedicaram a atenção a este artigo. Essa pequena revolução acontece como uma onda, tímida, mas insistente, que espero ver se transformar em ideal de vida para alguém que estiver a essa altura da leitura concordando com as coisas que escrevi. Quem sabe assim conseguiremos multiplicar sonhos, projetos, ações e assim melhorarmos nossa casa, nossa escola, nosso bairro, nossa cidade, nosso país e nosso mundo.

Fotos Cine História







quinta-feira, 21 de abril de 2011

Cine História

19 de Abril, dia do índio

Foi realizado na última terça feira na Universidade Veiga de Almeida o Cine História, que teve como convidados quatro índios do sul da Bahia, liderados por Arassari Pataxó.

Primeiramente foi realizada a abertura do evento com um ritual muito encantador por sinal, em agradecimento á Tupã, deus indígena. O cine história seguiu com muita harmonia e animação dos alunos, que ficaram fascinados e muito curiosos dividiam suas dúvidas com os convidados indígenas.

O documentário apresentado demonstrou a rotina da aldeia do Monte Pascoal e também a grande movimentação de turistas, atraídos pelo contato com as tribos e com a natureza.

A palestra teve como foco a importância dos índios como seres que compõem uma sociedade e como devem ser exterminados os estereótipos que ainda ocupam a mentalidade das pessoas.

“Ser índio não é ser selvagem. É ser brasileiro, é ser cidadão”. Afirma Arassari, que compartilhou conosco sua história de vida com suas dificuldades e vitórias como um verdadeiro defensor do seu povo.

Enfim, o cine história foi um sucesso e nosso principal interesse é trazer contribuições para os alunos para que a partir daí surjam duvidas, discussões e estudos profundos que completam a formação de um bom profissional.

Rosângela Dias, quinto período de História

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Coluna do Guilherme Guaral

O valor da idéias

Nesses milênios de história da humanidade foram registradas e incorporadas ao nosso imaginário, assim como em nosso cotidiano, grandes idéias, pensamentos, considerações filosóficas que ganharam espaço e poder com o curso dos acontecimentos. Grandes revoluções aconteceram de forma fulminante ou num longo processo, anexando conquistas e, sobretudo modificando hábitos, condutas, que acabaram moldando especificidades culturais, políticas, econômicas e sociais.

No campo da História das idéias, predileção dos historiadores norte-americanos, a trilha é seguida dos filósofos gregos aos atuais pós-modernos. Alguns conceitos perduram, envelhecem ou se metamorfoseiam ao longo do tempo.

Um dos exemplos dessa relação de transformação pode ser verificado pelo conceito de cidadania que empregado nas polis gregas denotava um governo plural de todos. Lógico que a palavra todos não incluía as mulheres, escravos, estrangeiros e comerciantes. Durante a Idade Média o conceito praticamente desapareceu, pois não havia espaço nem condições sociais para a sua utilização e muito menos para a sua prática.

Com os ventos humanistas apropriados pelo movimento cultural renascentista o conceito começa a ser pinçado das tradições clássicas da cultura greco-romana e volta a freqüentar os textos dos filósofos, ainda que de maneira muito tímida.

A grande explosão que coloca a palavra definitivamente na ordem do dia é o desenlace da Revolução Francesa, que tem como seus pressupostos básicos a luta pela liberdade, igualdade e fraternidade baseados no exercício da cidadania. O direito a voto, o fim das obrigações feudais, a conquista da educação pública e gratuita e o repeito a todos os indivíduos, sem exceção, se caracterizaram como bandeiras de luta de uma geração, extremamente influenciada pelos filósofos iluministas.

Muitas vezes é enorme a distância entre a teoria e a prática. Os ventos revolucionários que varreram a França no final do século XVIII é uma marca bastante visível desse caso de abuso de conceito, fora da esfera da realidade. A burguesia liderava esse movimento e mesmo arrastando consigo as classes populares, calcadas num discurso da igualdade, desejava e isso ficou nítido com suas primeiras ações, tomar o poder e se emparelhar com o clero e a nobreza, desfrutando dos mesmos privilégios que antes renegava.

E assim aos saltos, entre trancos e barrancos usam e abusam da palavra cidadania. Quando existe o interesse, principalmente dos governos ou das classes elitizadas (no viés econômico ou cultural) em se perpetuar às desigualdades sociais, lança-se no ar a palavra mágica que parece redimir todos os pecados e igualar todos os homens e mulheres: cidadania.

Aliás, no sentido atual o significado está assentado nos direitos e deveres de cada indivíduo para com o outro e principalmente em relação às leis e a ordem instituída em nível municipal, estadual e federal. A cada um de nós é cobrado um preço extorsivo em forma de taxas, impostos e penalidades. Conquistamos alguns direitos como votar, ter um salário digno, educação, saúde pública, ir e vir e liberdade de expressão. Será??????

A mediocridade dos valores morais que nos norteiam é fruto dessa apatia do pensar. Durante a Ditadura éramos proibidos. As novas gerações herdaram o vazio. Não que elas se calem, mas o que nossos jovens andam dizendo e pensando? Cada vez mais cedo meninos e meninas começam a fumar, beber e ter relações sexuais. Se você duvida é só sair nas noites da cidade e perceber esse fenômeno. Entre rocks, funks, gírias, internets e games em geral será que sobra tempo para discutir ética, moral e cidadania. Nesse mundo regido pela lei dura do capitalismo onde o indivíduo vale pelo que ele tem e não pelo que ele é fica praticamente banida qualquer discussão com maior profundidade ideológica ou filosófica. Afinal de contas, para essa geração que é a esperança num futuro melhor, qual é o valor que as idéias podem ter?

E você leitor, tem alguma idéia que queira discutir?

Espero respostas para voltarmos a esse assunto.

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Projeto Centro de Memória da Região dos Lagos

A Universidade Veiga de Almeida, por meio de seu curso de licenciatura em História, está desenvolvendo um projeto de pesquisas de fontes primárias em prol da memória da Região dos Lagos.

Segundo o professor Ms. Luiz Guilherme Scaldaferri Moreira o objetivo do projeto é fomentar a produção histórica e possibilitar aos alunos acompanhar e se tornar autor de obras históricas.

Os interessados devem comparecer à Universidade no dia 26 deste mês às 17 horas e 30 minutos para uma reunião com o professor que irá esclarecer os principais pontos do projeto.

Todos os interessados poderão participar e são muito bem vindos.

Coluna do João Gilberto

QUEREMOS SIM!

Atuo no curso de história da Veiga Cabo Frio desde 2002. É bastante tempo, embora eu não tenha me dado conta até agora. Metodologia da História, Historiografia Brasileira, Tendências Historiográficas, História Moderna, Monografia, Metodologia Científica, Eletivas, Tópicos e... Ufa! Ensinei, aprendi, troquei, multipliquei: conhecimentos, afetos e informações. Antigos alunos hoje são profissionais e pesquisadores; alguns formaram lares e outros eu não sei por onde andam. Fiz amizade com gente de altíssimo nível intelectual, que me propiciaram memoráveis almoços e jantares. Havia sempre o jeito nervoso da Ângela, o ar bonachão do Walter, enigmático do Paulo Roberto e o sacana, do Léo; o professor Chicão e sua metralhadora giratória, a quem eu já chamei de doutor rock. Coragem, dizia e ainda diz o professor Guaral. Ao redor de eventos, passeios, brincadeiras, leituras e sonhos, meu sonhos, alguns dos quais se tornaram realidade, assim o tempo passou e se transformou em memória.

Agora, novos tempos. Novos professores e alunos. E o coordenador é o professor Guaral. Em meio às dificuldades, a luta pelo curso mobiliza e une corpo docente e discente, pois não se trata tão somente de uma formação como outra qualquer. Aprendi ao longo desses anos que aquele que se propõe a estudar história é especial. Não apenas estuda, faz história. É alguém que busca entender o mundo e a realidade em que vive. Não quer apenas, e ainda que isso seja importante – ele não quer uma simples profissão. Historiadores precisam saciar uma curiosidade especial, que vem da alma. Parece metafísico – admito que seja. “A gente não quer só comida / A gente quer comida Diversão e arte / A gente não quer só comida / A gente quer saída / Para qualquer parte...” A gente quer, enfim, história.

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Coluna do Guilherme Guaral

Nada será como antes

Cabo Frio vem passando por um intenso processo de transformação. A parte de estruturação e desenvolvimento urbanístico, com dezenas de ruas pavimentadas, praças reformadas e bairros novos. Aquele que não visita nossa terra há mais de 10 anos, com certeza levará um susto e a surpresa será imediata. Temos uma linda cidade para usufruir e acolher os turistas que a escolhem como seu destino de lazer.

A imprensa da cidade também cresceu a olhos vistos. Os jornais proliferam, as rádios se consolidam, os blogs surgem e se vão e num fenômeno surpreendente temos diversas emissoras locais. Essas Tvs conseguem atrair a atenção dos telespectadores locais que desejam se ver e ver seus amigos, parentes e conhecidos. Aparecer nos canais locais é um passo para a “fama”. Pelo menos em Cabo Frio. Posso verificar esse fenômeno, pois desde 2003 apresento programas e agora comandando o projeto de uma novela na Jovem Tv. A repercussão é sempre interessante e espontânea.

Um ponto, porém, que vislumbro como o grande diferencial nesse processo de transformação da cidade é a instalação das Universidades Veiga de Almeida e Estácio e a revitalização da Ferlagos, assim como novas instituições de pós-graduação, formando assim um polo universitário que faz circular em nosso município cerca de dez mil estudantes de nível superior, vindos de todas as cidades da Região dos Lagos.

Os saberes já instituídos e os que estão em processo de instituição geram uma massa crítica, pensante, que busca autonomia e se torna capaz de resolver as situações-problema com maior grau de eficácia. A Universidade estimula o desenvolvimento das capacidades intelectuais e suas habilidades específicas criando condições para que o indivíduo possa entrar no mercado de trabalho, no segmento que ele escolheu, de maneira plena, apto a dar conta dos desafios que se apresentam nos diversos setores do mundo do trabalho.

Com experiência em duas instituições de Nível Superior na cidade, observo in loco o processo de transformação dos indivíduos. Desde quando esse aluno entra na Faculdade até sua formatura, um mundo novo se abre na vida de cada um deles. Eu costumo dizer que depois de entrar na Faculdade “Nada será como antes”, como diz a música dos mineiros do Clube da Esquina. Cada nova idéia, novos conceitos, discussões e verdades sendo colocadas em debate, são provas incontestes que o impacto produzido em cada aluno é enorme. Os assuntos discutidos em sala de aula transbordam os muros das Universidades e chegam até as casas, o local de trabalho os espaços de lazer, os clubes esportivos e nos bailes dançantes dos finais de semana.

Por conta desses “abalos sísmicos” nas estruturas vigentes alguns alunos sofrem com a implicância de parentes próximos ou distantes e de amigos ou colegas de trabalho que tentam, muitas vezes, desmerecer seus esforços, revelando suas posições e preconceitos que servem de discurso contra a universidade: “Ter estudo no nível superior não é tão importante assim!”, “Depois que você começou a fazer faculdade se tornou um chato, metido e agora só fala difícil.”

Esses comentários partem de todos os lados até mesmo de dentro de casa, quando uma discussão acontece, alguns maridos, filhos, namorados, esposas, namoradas soltam essas farpas.

Coragem!!! Sigam em frente! Convidem esses que reclamam a tentar também entrar no Nível Superior. Tudo ficará melhor, pois todos comungarão com as atividades de pesquisa, leitura, terão interesse por programas mais educativos e que tratem a arte como bem cultural e não lixo industrial. Assistirão palestras, congressos, navegarão pela Internet e passarão a discutir o mundo, a economia, as questões políticas e sociais de outra maneira. Até mesmo a cerveja, o futebol, o churrasco, o salão de cabeleireiro, as “liquidações da Casa e Vídeo” tomarão outra conotação e passarão a ser analisados sob um viés sociológico, histórico, filosófico ou antropológico. O mesmo se dará com os programas de televisão, as novelas, os telejornais, as músicas de massa (pagodes, axés, sertanejos e afins) serão escutados de outra forma. Essa nova forma de enxergar o mundo, o homem, o país, não será só pelo foco da negatividade. Existirá espaço para compreensão e até valorização do que muitas vezes julgávamos completamente sem importância.

Tudo que aqui está esboçado têm muito a ver com o texto “Alegoria da Caverna” de Platão. Vale a pena ler e perceber como vivemos muitas vezes dentro das cavernas enxergando a vida através das sombras e que quando se cria coragem para abandonar a caverna e ver a vida como ela é tudo se modifica. Quando temos a coragem de abandonar a mediocridade da sociedade e transpor os limites da ignorância, do misticismo e dos preconceitos ganhamos uma vida nova, uma alma nova e assim podemos transformar o mundo. Aqueles que optarem por permanecer na caverna, na maioria das vezes, preferirão continuar enxergando a vida através das sombras e vai achar que a luz do sol, a claridade, as cores do mundo te fizeram mal. O que fazer? Voltar para a caverna? Arrastar o companheiro, a companheira para fora da caverna? Abandonar a mediocridade dentro da caverna? Você é soberano nas suas decisões e viva o livre arbítrio. Só uma coisa para encerrar: Depois que você começou o seu curso na Faculdade sua vida já é outra, afinal de contas “Nada será como antes”.

quinta-feira, 7 de abril de 2011

PROGRAMAÇÃO CINE HISTÓRIA

UVA - Campus Cabo Frio
TERÇA, 19 de Abril de 2011 - 18:30 - Auditório Azul

ABERTURA: Ritual do Awê (dança pedindo proteção, paz e agradecimento a Tupã)

DOCUMENTÁRIOS:

- Turismo de Base Comunitária no Parque Nacional do Monte Pascoal - BA
- Pataxó - Aldeia de Barra Velha - Parque Nacional do Monte Pascoal - BA

DEBATEDORES:

- Arassari Pataxó | Pataxó da Aldeia de Barra Velha do Parque Nacional do Monte Pascoal - BA

- Prof. Me. Luiz Guilherme Scaldaferri Moreira | Professor da UVA

Exibição e venda de artesanato indígena.

CINE HISTÓRIA