sábado, 4 de setembro de 2010

VIII Congresso de História da Região dos Lagos

Programação completa


Quarta – feira 22/09

Manhã

Credenciamento - 8:00 – 9:00h

Solenidade de Abertura do Congresso e Cofee-break - 9:00 – 9:30 h

Mesa 1 - 9:30h – 12:30h

Política Educacional na Região dos Lagos

Representantes das Secretarias de Educação e da Coordenadoria das Baixadas Litorâneas I e II (Cabo Frio, Arraial do Cabo, Armação de Búzios, São Pedro, Iguaba Grande, Casimiro de Abreu, Rio das Ostras e Araruama)


Tarde

Mesa 2 - Apresentação de Trabalhos - 14:00 – 17:00

Ms. Marcello José Gomes Loureiro – (UFRJ) O Estado monárquico português no pós-Restauração (1640): estrutura administrativa e governabiblidade.

Ms. Lívia Nascimento Monteiro (UFRJ) - Olhares cristãos na cosmologia Guarani nos relatos de jesuítas e viajantes - séculos XVI a XVIII

Ms. Suellen Mayara Péres de Oliveira (UFRJ) - Da busca pela origem à coleção ultramarina: o curioso roteiro de pesquisa dos rioplatenses na Real Biblioteca da Corte do Rio de Janeiro (1842-1846)

Maria Helena Domingos (UFRJ) - José Carlos Mariátegui e a criação do socialismo na América (1926-1930)


Noite

Mesa 3 – 18:30 – 22:00 h

O Livro Didático, a Nova História Crítica e o ensino de História nas salas de aula.

Prof. Ms. Eduardo Maluf (UVA) – Perspectivas do Ensino de História no 3º milênio

Prof. Ps. Ângela Navarro Ferreira "O ensino de História e suas novas abordagens: trabalhando com a implementação das leis 10.639/03 e 11.645/08"

Prof. Ps. Cleber William Andrade de Menezes – O Quadro, o violão e a sala de aula, a História em paródias

Prof. Ms. Guilherme José Motta Faria (doutorando UFF) A subjetividade da verdade e a utilização dos Livros didáticos nas salas de aula.


Quinta-feira 23/09

Manhã

Mesa 3 Projetos de Pesquisa: As possibilidades da História - 9:00 – 13:00 h

Prof. Ms. João Gilberto da Silva Carvalho - doutorando em psicologia social – UFRJ e Prof. Ms. Verônica de Jesus Gomes - mestre em história – UFF - Dimensões Luso-Brasileiras: os marginalizados da História

Prof. Ms.Luiz Guilherme Scaldaferri Moreira - "A Nova História Militar, o diálogo com a História Social e o Império Português"

Prof. Ms. Vanessa de Oliveira Brunow - "As Organizações Não Governamentais e o conceito de sociedade civil: um estudo sobre o CERIS (Centro de Estatística Religiosa e Investigações Sociais) na década de 1980".

Prof. Ms. Fabio Frizzo - Dominação, Economia e Representações Sociais no Império Egípcio da XVIIIa. Dinastia".


Tarde

Palestra musicada: 14:00 – 15:00 h

A História da História do Apanhei-te Cavaquinho – Cabo Frio

Maestro Ângelo Budega

Cinema e História 15:00 h

“PT – Uma estrela para quem quiser enxergar” de Célio Pimentel

“Memórias do Cativeiro” de Martha Abreu e Hebe Mattos

Cultura e Cidadania 16:30 h – 18:00h

Roda de Jongo; Apresentação de Grupos folclóricos, Oficina de Cavaquinho, Feira de Artesanato.


Noite

Mesa 4 - História Cultural : Metodologia e Ensino - 18:30 – 22:00

Profª Dra. Martha Campos Abreu (UFF) - Música negra, Memória e Poesia

Profª Dra. Marilene Rosa Nogueira da Silva (UERJ) – Relações de Poder: História de Gênero em Michel Foucault (título provisório)

Profª Dra. Maria Celi Chaves Vasconcelos (PUC) - A Importância da Pesquisas na História da Educação - Diálogos na Produção Educacional.


Sexta-feira 24/09

Manhã

Mesa 5 - Conferência Especial - 18:30 – 22:00

O Ensino de História na Escola Contemporânea

Prof Dr. Ciro Flamarion Cardoso (UFF) - A História-disciplina: atividades e definições

Prof. Dr. Silvana Cristina Bandoli Vargas (Coordenadora de História da Rede Colégio Pedro II) -


Tarde

Mesa 6 - Apresentação de Trabalhos - 14:00 – 17:00

Prof. Ps. Janderson Bax Carneiro - O Carnaval carioca na ideologia popular

(Especialista em História do Brasil pela Candido Mendes e mestrando em Ciências Sociais pela Puc-Rio)

Prof. Ps. Rafael Peçanha de Moura - "O enigma de Lévi-Strauss – diálogos entre Antropologia e História"

Prof. Ps. Jonatas Carlos de Carvalho – Fragmentos Filosóficos em Canteiros Históricos: Por uma concepção de História em Foucault

Prof. Ms. Margareth Silva Rodrigues Alves – A Casa da Roda de Cabo Frio - Charitas


Noite

Mesa 7- História Política e Social: Metodologia e Estudos de caso - 18:30 – 21:30

Prof. Dr. Antonio Carlos Jucá de Sampaio (UFRJ) "Novas tendências e debates na historiografia do período colonial".

Prof. Dr. Everardo Paiva de Andrade (UFF) - "Qual História a da Escola?"

Prof. Ms. Thiago Cavalieri (UERJ) - Populismo e Trabalhismo no Brasil: uma análise a partir da experiência pioneira de Pedro Ernesto na prefeitura do Rio de Janeiro no contexto dos anos 1930.

Festa de Encerramento - 21:30

Jantar de Confraternização com Música ao vivo

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Texto do folclorista Ricardo do Carmo sobre Patrimônio Imaterial

PATRIMÔNIO IMATERIAL - FESTAS E FOLIAS DE CABO FRIO

A preocupação em proteger os bens culturais no Brasil, expandiu-se a partir do Movimento Modernista de 1922, consolidando-se em relação ao patrimônio cultural material, com a criação do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional em 1937. Inicialmente, em razão da importância histórica de várias cidades brasileiras, pensava-se em Igrejas, edificações seculares e conjuntos arquitetônicos, ou seja, o chamado patrimônio "de pedra e cal". Patrimônio imaterial, aquele que não é feito de matéria, ou intangível, que não pode ser tocado, tem formulação recente, que, segundo à UNESCO, atende à reivindicação de países do Oriente onde há vários níveis de cultura, além da popular (conhecida no Ocidente como folclore). Aliás, o conceito da UNESCO para o termo patrimônio imaterial é bastante semelhante àquele que propunha Câmara Cascudo para o folclore. Segundo a Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura, patrimônio imaterial se constitue das tradições e expressões orais, das artes do espetáculo, das práticas sociais, das lendas, mitos e ritos transmitidos de geração a geração e recriados pelas comunidades e grupos em função de seu meio, de sua interação com a natureza e de sua história”. Para Cascudo esse patrimônio de tradições é o folclore, que ele definia assim: “Todos os países do mundo, raças, grupos humanos, famílias, classes profissionais, possuem um patrimônio de tradições que se transmite oralmente e é defendido e conservado pelo costume. Esse patrimônio é milenar e contemporâneo. Cresce com os conhecimentos diários desde que se integrem nos hábitos grupais, domésticos ou nacionais”.
Trata-se na verdade de uma nova forma de conceituar folclore e cultura popular, segundo concepções e práticas de pesquisa da Antropologia, tão dominantes atualmente que mereceram o seguinte comentário de Andréa Falcão: “o que está sendo institucionalizado, na verdade, com as novas políticas de preservação no Brasil, e como podemos ver de maneira geral no mundo [...], é o conceito antropológico de cultura”. O curioso é que o folclore, que não encontra espaço na Academia, passa na década de 80 a ser estudado por acadêmicos, segundo o ponto de vista antropológico, marcando uma ampliação conceitual que segue provocando tensões entre folcloristas, cientistas sociais e antropólogos.
A preocupação de salvaguardar os saberes e fazeres do povo, no entanto, é antiga. A trajetória dos estudos de cultura popular, no Brasil, remonta ao final do século XIX, através dos pioneiros: Celso de Magalhães (1849-1879) e Sílvio Romero (1851-1914), com trabalhos especialmente dedicados à literatura oral brasileira. E se o campo do patrimônio hoje aproxima-se do campo da antropologia, também pela importância atribuída aos inventários como instrumentos de conhecimento, e como busca de metodologias adequadas para esse tipo de bens, é importante lembrar as figuras de Amadeu Amaral (1875-1929) e Mário de Andrade (1893-1945), que apontavam, na época, para a necessidade de uma atuação organizada nessa área de estudos.
O perído que vai de 1947 a 1964 ficou particularmente marcado pela grande mobilização em torno desses estudos, com a criação da Comissão Nacional de Folclore (47) e da Campanha de Defesa do Folclore Brasileiro (58), hoje denominada Centro Nacional de Folclore e Cultura Popular, orgão que mantém um museu e uma biblioteca, de âmbito nacional. Em discurso proferido por ocasição da criação da Comissão, seu presidente, Renato Almeida, afirmava as mesmas preocupações, já mencionadas, quanto à preservação do saber popular: “A pesquisa, para o levantamento do material, permitindo o seu estudo; a proteção do folclore evitando a sua regressão; e o aproveitamento do folclore na educação”. Caberia aí apenas mudar a palavra folclore pela nova nomenclatura adotada. E tanto isso é verdade que o antropólogo Roque de Barros Laraia ao mencionar a reação de alguns de seus pares antropólogos quando institituído o registro de patrimônio imaterial, revela que argumentaram ser o que vinham fazendo há muito tempo, mas, não esquece de destacar que “essa espécie de registo já era feita por eminentes folcloristas”.
Sobre a breve história que estabelece o novo termo, patrimônio imaterial, é preciso dizer que começou após a adoção da convenção para a proteção do patrimônio mundial, cultural e natural, em 1972, quando alguns estados-membros manifestaram interesse em ver criado um instrumento de proteção do patrimônio imaterial. Em 1989, a UNESCO adotou a recomendação para a salvaguarda da cultura tradicional e do folclore. Em 1999, decidiu criar uma distinção internacional intitulada "proclamação das obras primas do patrimônio oral e imaterial da humanidade", para distinguir os exemplos mais notáveis de espaços culturais ou formas de expressão popular e tradicional.
Assim, atendendo a recomendação da UNESCO, foi criado, no Brasil, o Programa Nacional do Patrimônio Imaterial – PNPI, instituído pelo Decreto n° 3.551, de 4 de agosto de 2000, que viabiliza projetos de inventário, registro e ações de salvaguarda. Após identificação através de inventário, os bens culturais de natureza imaterial deverão ser classificados em Livro de Registro do Iphan segundo os temas: Saberes – para os conhecimentos e modos de fazer enraizados no cotidiano das comunidades. Celebrações – para os rituais e festas que marcam vivência coletiva, religiosidade, entretenimento e outras práticas da vida social. Formas de expressão – para as manifestações artísticas em geral e lugares – para mercados, feiras, santuários, praças onde são concentradas ou reproduzidas práticas culturais coletivas. Quanto ao Plano de salvaguarda, se estrutura basicamente em duas linhas gerais: difusão – produção de filmes e impressos – e fortalecimento dos grupos comunitários, através de reuniões e oficinas.
Para transformar uma manifestação cultural em patrimônio imaterial nacional é preciso provar a importância de suas origens. A análise é realizada pelo Conselho Consultivo do Iphan, formado por 22 especialistas. Em maio de 2010, a diretoria do Iphan entregou ao prefeito da cidade de Pirenópolis, o título de Patrimônio Cultural do Brasil para a Festa do Divino Espírito Santo de Pirenópolis. Depois do Círio de Nossa Senhora de Nazaré, em Belém do Pará, em 2005, a festa de Pirenópolis, em Goiás, foi a primeira manifestação religiosa a receber esse título. No Rio de Janeiro existem vários inventários em andamento: o da Festa do Divino, de Paraty, e o da Feira de São Critovão, entre outros.
Para concluir é importante lembrar que a medida dessa expanção da noção de patrimônio cultural ainda não foi totalmente avaliada pelo tempo e será preciso aguardar alguns anos a mais para conhecer seu impacto nas comunidades.
Em relação a Região dos Lagos, especialmente Cabo Frio, é fundamental uma política cultural para o folclore e os demais bens imaterias, através da criação de uma Comissão com a finalidade de mapear os saberes e fazeres populares e propor a salvaguarda desse Patrimônio, exemplo: A linguagem dos cantos (descante do Reis-de-Boi, toadas da Folia do Divino, louvações da Folia-de Reis, cantigas de roda), danças (fado, chula, tontinha, capoeira, jongo), a culinária típica (camarão a casca e nó, caldeirada, marisco à marinheiro, peixe à capote, farofa de tatuí), brincadeiras (amarelinha, anel, batatinha-frita, cabra-cega, chicotinho-queimado, mamãe-posso-ir), lendas (bicho-mamãe, boitatá), artesanato (tecnologias patrimoniais de produção de utensílios para a arte da pesca e técnicas de produção artesanal do sal), medicina popular (garrafadas, xaropes caseiros e simpatias), folguedos folclóricos e autos populares (Reis-de-Boi, Boi-de-Reses, Teatro de Bonecos, Folia-de-Reis), festas tradicionais (Corpus Christi, do Divino Espírito Santo, de São Pedro, de São Cristovão, Nossa Senhora da Assunção), e se possível resgatar algumas festas extintas ou praticamente extintas (Santo Inácio, Navegantes, Pastorinhas, São Benedito), devolvendo aos cabo-frienses seus valores e crenças, modos de viver e ver o mundo.

(Ricardo do Carmo - Síntese da palestra - UVA - 2010 )

BIBLIOGRAFIA:

BENJAMIN, ROBERTO. Folclore: Cultura Viva. 10º Congresso Brasileiro de
Folclore. Maranhão. 2002.
CANCLINI, Nestor. Culturas Híbridas. São Paulo: Edusp, 1998.
CARMO, Ricardo do. Agenda Cultural Cabo Frio. Rio de Janeiro: RTC, 1994.
CASCUDO, Luís da Câmara. Seleta. Rio de Janeiro. José Olympio, 1972.
CRETTON, ANAMARIA. Folclore, Cultura Popular e Educação: Discursos e
Memórias em Práticas Comunicativas Institucionais.UNIRIO/PPGMS, 2009.
FALCÃO, Andrea Rizzotto. Construindo o Intangível. UNIRIO/PPGMS, 2004.
FRADE, Cáscia. Guia do Folclore Fluminense. Rio de Janeiro: 1985.
MASSA, Hilton. Nossa Terra, Nossa Gente. Rio de Janeiro/ Dinigraf, 1996.
WALDECK, GUACIRA. Brasis Revelados. Rio de Janeiro: CNFCP, 2008.
VILHENA, Luís Rodolfo. Projeto e Missão. Rio de Janeiro: Funarte, 1997.
APOSTILAS DO PROFESSOR:
Equipe do Programa Educativo. Sobre Folclore e Cultura Popular. Setor de
Difusão Cultural – CNFCP. Rio de Janeiro, 2003.
INTERNET:
http://www.Iphan.gov.br
http://www.cnfcp.gov.br/interna.php?ID_Secao=100
http://pt.wikipedia.org/wiki/Folclore

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Encerramento do Curso de Extensão :Patrimônio Material, Imaterial e Natural da Região dos Lagos






No dia 9/7, com palestra sobre Política e Cultura ministrada pelos professores Guilherme Guaral (UVA) e José Facury (UERJ) terminou o Curso de Extensão sobre Patrimônio Material, Imaterial e Natural da Região dos Lagos. Após a palestra a turma se confraternizou num simpático lanche partilhado.

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Calendário da defesa de monografia UVA

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AGENDA PARA DEFESA DE MONOGRAFIA - HISTÓRIA 2010.1
ATENÇÃO: Entregar três vias da Monografia impressa e uma via gravada em 1 CD no dia da apresentação
06 e 07 de Julho- 18:30h/ 22:30h - Auditório Principal


MATRICULA NOME TEMA DO TRABALHO ORIENTADOR BANCA 1 BANCA 2 DATA
20091102873 Marina Almeida Bitencourt Casemiro de Abreu: Cidade, Cidadão e Poeta Guilherme Guaral João Henrique Fabio Frizzo 5/7/2010
20071170081 Sabrinna Lima dos Santos Movimento Tropicalista na Cultura Brasileira Guilherme Guaral João Gilberto Fabio Frizzo 5/7/2010
20061170100 Flavia Veríssimo A invenção de Lampião João Gilberto Guilherme Guaral João Henrique 5/7/2010
20062170376 Soraya da Costa Coelho O Branqueamento do Terreiro: Umbanda João Gilberto Guilherme Guaral João Henrique 5/7/2010
20072170174 Paulo Gonzales da Rocha A História da Educação 1980 - 1990 Guilherme Guaral João Gilberto João Henrique 5/7/2010
20061171409 Jorge Ferreira S. Filho A Música sob Censura Guilherme Guaral Fabio Frizzo João Henrique 5/7/2010
20071170413 Bruno Zanon da Silva Bushido: O Código de Etica Japonês Fabio Frizzo João Gilberto João Henrique 5/7/2010
20071170090 Marihá Simas de A. Santos Movimento Estudantil em 1968 João Gilberto Guilherme Guaral Fabio Frizzo 5/7/2010
20061171158 Samuelle Neves Gomes O Apostolado Positivista do Brasil João Gilberto Fabio Frizzo João Henrique 5/7/2010
20071170049 Shalana S. Moreira Favelas: Do Cenário Bucólico a Violência do Tráfico Guilherme Guaral João Henrique João Gilberto 5/7/2010
20021173273 Aeridam da S. Rodrigues Escravidão Urbana e Resistência Paulo Roberto Vanessa Guilherme Guaral 6/7/2010
20071170510 Neiva Sobrinho da Silva Mecanização da Produção colonial Açucareira Paulo Roberto Vanessa Fabio Frizzo 6/7/2010
20061171131 Jeferson Nascimento Viana A Participação dos Escravos na Guerra do Paraguai Paulo Roberto Vanessa Fabio Frizzo 6/7/2010
20062191055 Carlos Alberto Gama Silva Jr. O Combate dos Soldados de Cristo no Japão Angela Maia Vanessa Fabio Frizzo 6/7/2010
20061170879 Virgínia Oliveira Vidal No tempo do Caça as Bruxas Angela Maia Vanessa Paulo Roberto 6/7/2010
20071170111 Tânia de Souza Leal Inquisição a Ferro e a Fogo Angela Maia Fabio Frizzo Vanessa 6/7/2010
20041270568 Jeanine Ferreira Gonçalves Família Escrava e Parenteses ( Vassouras e Campinas) Paulo Roberto Vanessa Fabio Frizzo 6/7/2010
20071190023 Thalles Augusto Borges A Escravidão Índigena em São Paulo Paulo Roberto Vanessa Angela Maia 6/7/2010
20061170674 Leonardo da Motta Ribeiro Habitações Populares do Rio de Janeiro Paulo Roberto Guilherme Guaral Fabio Frizzo 6/7/2010

segunda-feira, 31 de maio de 2010

Aula Passeio - Curso de Extensão 22/05




Algumas imagens da Aula Passeio do Curso de Patrimônio Material, Imaterial e Natural da Região dos Lagos, ocorrida no dia 22/05 sob o comando do professor Rafael Peçanha.

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Pós-Graduação em História do Brasil

Em Agosto, nossa Coordenação estará lançando um Curso de Pós-Graduação em História do Brasil. Na próxima semana maiores detalhes, aqui em nosso Blog.
Segue abaixo um texto do professor João Gilberto, postado em seu Blog Rapidas e Sorrateiras.
Boa leitura

Guilherme Guaral
Coordenador do Curso de História
UVA Cabo Frio

COMPANHEIROS DE PROFISSÃO


É um rapaz alto, curvado como certos tipos de árvore; gentil e atencioso, trabalhava numa loja de sapatos, pelo menos certa vez comprei um tênis com ele. Ontem nos encontramos após alguns anos e nos cumprimentamos efusivamente. Disse que estava trabalhando em duas escolas e que havia concluído uma pós na UFF. Hoje foi outro - outro desses ex-alunos que me enchem de orgulho. Ele me deu um abraço, perguntou o que podia e disse o que devia, falando sempre rapidamente, como de hábito. Pareceu-me feliz. Lembrei-me também daquele ex-aluno que tirou a primeira colocação em dois concursos públicos. Além de Marcos, Daniel e Rafael, há dezenas de graduados pela Universidade de Veiga de Almeida (CF) que estão bem colocados no mercado, não obstante todo mundo dizer que o campo para historiadores está saturado. Quando não atuam diretamente na profissão, estão em outras áreas ou então em preparação para algum concurso. O importante é que se transformaram em algo melhor - esta é, a meu juízo, a função da educação em nível superior. O Daniel comentou sobre uma questão muito "surrada" em minha aula que havia "caído" num concurso público - "e, claro, acertei", disse sorrindo. Ex-alunos é apenas força de expressão; são amigos, companheiros de profissão e de vida, gente decente que batalha e merece toda a consideração do mundo...

João Gilberto - Professor da UVA Cabo Frio

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Curso de Extensão - História







Universidade Veiga de Almeida
Curso de Extensão
Coordenação de História- UVA Cabo Frio

O Patrimônio Natural, Material e Imaterial da Região dos Lagos
Carga Horária: 60 horas
Aulas presenciais: 10 encontros - Sextas das 18:30 as 21:30h
Aulas passeio (opcional): 2 sábados
Coordenação do Curso: Guilherme José Motta Faria
Preço do Curso: R$ 50,00 (2 parcelas de R$ 25,00)
Aulas Passeio : R30,00 (2 parcelas de R$ 15,00)

Ementa

A partir da discussão dos conceitos de cultura e patrimônio traçaremos um quadro panorâmico da diversidade patrimonial da Região dos Lagos nas suas riquezas naturais, Materiais e Imateriais.
Cronograma das Atividades

30/04 – Conceitos de Cultura e Patrimônio (História e Antropologia) - Guilherme Guaral e Paulo Roberto Araújo (UVA)
07/05 – Conceito de Patrimônio Material – Manoel Vieira (IPHAN)
14/05 – A prática da preservação dos bens culturais no Brasil: das restaurações às políticas" - Ivo Barreto (IPHAN)
21/05 – Patrimônio Imaterial – Festas e Folias – Ricardo do Carmo (CBNB - Colégio Brigadeiro Newton Braga).
22/05 – Aula passeio - Cabo Frio, Arraial, Búzios e Rio das Ostras – dinamizador Rafael Peçanha (UFF)
28/05 – O Patrimônio Natural – Eduardo Pimenta (UVA e Guarda Marítima)
04/06 – Os museus e conventos na Região dos Lagos – Dolores Tavares (IBRAM)
11/06 – Arqueologia e Pré-história – Nilma Teixeira Acciolli (UFF)
18/06 – Breve História da Região dos Lagos – João Henrique Crhistóvão (UVA)
25/06 – História e Memória: Causos e contos da Região – Meri Damasceno (AMA CABO FRIO) e João Gilberto Carvalho (UVA)
26/06 – Aula Passeio São Pedro, Iguaba, Araruama e Saquarema - dinamizadora Nilma Teixeira Accioli (UFF)
02/07 - Política e Cultura na Região dos Lagos – Guilherme Guaral e José Facury Heluy (Tribal/ Creche na Coxia/ UERJ)

quarta-feira, 17 de março de 2010

CAPDOC UVA deve iniciar seus trabalhos em Abril




Em fase avançada de preparativos o Centro de Apoio, Pesquisa e Documentação da Região dos Lagos está próximo de abrir suas portas. O CAPDOC funcionará no Campus Perynas e a base do seu acervo será digital. Estamos iniciando nossos contatos com as Secretarias de Educação, Turismo e Cultura das cidades da Região dos Lagos para fecharmos parcerias e colaboração. Nosso destaque é o Concurso de monografias sobre a Região dos Lagos que em breve estaremos lançando o Edital. Segue abaixo a Base do projeto desenvolvido pela coordenação do Curso de História com colaboração do professor Paulo Roberto Araújo

Nome do Projeto
Centro de Apoio, Pesquisa e Documentação da Região dos Lagos
CAPDOC- UVA

Local de Execução
O Centro será instalado no Campus Cabo Frio, Unidade Perynas da Universidade Veiga de Almeida. Nesse espaço reservado ao CAPDOC UVA serão disponibilizadas 2 salas com arquivos, estantes para livros dois computadores com conexão com a internet para que sejam recuperados, guardados e digitalizados grande parte da documentação sobre os diversos aspectos da História política, econômica, social e cultural dos municípios da Região dos Lagos.
Em uma sala de vídeo serão apresentadas obras já produzidas pelos pesquisadores do CAPDOC UVA, onde todos serão tratados assuntos referentes ao resgate, divulgação, pesquisa, preservação de acervo e da memória dos aspectos culturais da Região dos Lagos. As salas serão utilizadas por alunos, professores e pesquisadores para a produção de artigos científicos, preparação de documentários, reuniões temáticas, exposições e seminários sobre a História da Região dos Lagos.

Período de Realização

O CAPDOC UVA será lançado durante o VII Congresso de História da Região dos Lagos no mês de novembro de 2009 e o espaço será aberto no mês de Janeiro de 2010. O espaço funcionará de segunda a sexta das 9:00 as 18:00h e no sábado das 9:00 as 14:00h. O CAPDOC será administrado pela Equipe do curso de História liderados pelo Coordenador do Curso no Campus Cabo Frio.





Identificação de Identidade Proponente

O Projeto é parte integrante do Programa de Valorização da História da Região dos Lagos orientado e sob a execução da Coordenação do Curso de História – Cabo Frio.
Esse Projeto poderá ser proposto para dar início ao Consórcio de Cultura, Pesquisa e Turismo das cidades da Região dos Lagos.

Responsável Legal

Mario Veiga de Almeida Junior
Eduardo Maluf

Responsável Técnico
Coordenador do Curso de História – Guilherme José Motta Faria.

Introdução/Apresentação(Antecedentes e contexto do projeto):*

Percebendo a riqueza que a História regional apresenta estamos propondo um Programa de valorização dos diversos aspectos da História em suas variadas vertentes para que haja um espaço destinado a Pesquisa e arquivamento da documentação sobre as cidades da Região dos Lagos.
Essa ação se deve ao atual baixo rendimento de produção de trabalhos acadêmicos sobre a região, assunto esse que era bastante freqüente nos primeiros anos da graduação instalada no campus Cabo Frio. No intuito de disponibilizar para os cidadãos das cidades que formam a Região dos Lagos uma produção historiográfica que legitime a história dessa Região que possa ser utilizada nas escolas e universidades.
Com isso, surgiu na Coordenação do Curso de História, Campus Cabo Frio o desejo de ampliar os espaços de produção, construção e fruição das ações culturais desenvolvidas e apresentadas por nossos artistas populares, memorialistas e pesquisadores que militam no campo da Cultura Popular.
Para isso idealizamos a criação do CAPDOV UVA, onde os pesquisadores, alunos e a população em geral, de cada uma das cidades da região possam participar com intensidade desse grande momento de resgate da memória com a valorização da cultura que, neste momento toma conta dos nossos municípios.
Para estimular a participação da iniciativa privada no desenvolvimento dessas pesquisas estudaremos junto ao nosso setor de marketing as formas de contrapartida que poderão ser propostas em forma de isenção, abatimentos e ou desconto em serviços prestados pela UVA Campus Cabo Frio. É também nosso intuito ficar atento e enviar esse Projeto para buscar o enquadramento nas Leis de Fomento no âmbito federal (Lei Rouanet) e estadual (ICMS).

Justificativa:

Com a implantação do CAPDOC UVA, contando com a doação, aquisição e produção de acervo a partir das parcerias a serem concretizadas com os órgãos gestores das secretarias de educação, cultura e turismo das cidades inseridas na Região dos Lagos, o espaço se tornará referência na atração de turistas, associações sócio-culturais e de alunos das redes municipais, estadual e particular de ensino.

Público-Alvo

Alunos do Curso de História, Professores e pesquisadores como construtores dessa História da Região, de forma geral e da forma individualizada. O Projeto visa a receber também todos os moradores de todas as cidades que compõem a Região dos Lagos ( Araruama, Arraial do Cabo, Búzios, Cabo Frio, Iguaba Grande, São Pedro da Aldeia e Saquarema), tanto para depoimentos, quanto para visitas guiadas aos produtos e ações do CAPDOC-UVA.
Visamos atender também, os Produtores Culturais da Região, as ONG’s, outras associações ligadas a área Cultural e setores da Imprensa de nossa Região na instituição de apoio e parcerias para no processo de realização de produtos derivados do CAPDOC - UVA.
Objetivos

Ampliar de forma considerável a produção acadêmica sobre a História das cidades da Região dos Lagos através da instalação do CAPDOC-UVA e suas ações:
. Concurso anual de monografias (premiando as 5 melhores do ano com publicação e prêmios em dinheiro).
. Criação de Linhas de Pesquisa da História Regional (Política, Cultura, Economia, Sociedade) que serão bases para cursos de Extensão, Tópicos Especiais, Disciplinas Eletivas e de pós-graduação (Lato sensu e scrito-sensu).
. Publicação semestral dos Trabalhos produzidos pelos alunos e professores-pesquisadores na Revista Acadêmica Perynas.
.Criação de um site CAPDOC-UVA tendo como conteúdo os resumos e a íntegra dos trabalhos produzidos para os Encontros, Congressos, comunicações e seminários. Criar um link chamado “Observatório dos Congressos” para informar todos os eventos na área de História que estão acontecendo pelo país.
. Programa de Estágio e de Monitoria para o preenchimento de vagas no CAPDOC-UVA.
. Garantia de participação dos alunos e professores pesquisadores levando como marca o selo CAPDOC-UVA.
. Produzir Programas e Produtos com a chancela do CAPDOC-UVA (documentários, programas de tv, programas de rádio, jornais e impressos, blog, site).
. Otimizar o Campus Perynas como Centro Cultural utilizando seus equipamentos (Auditórios, foyers e Praça de Alimentação) para apresentações constantes de variadas manifestações artísticas: Teatro, Dança, Música, Coral, Poesia, Cinema, exposição de Artes Plásticas, Grupos de Cultura Popular. Criação de uma Comissão Cultural ligada ao CAPDOC-UVA para, junto aos demais coordenadores de cursos, definir o Calendário Mensal de programação, com ampla divulgação “intra” e “extra muros”.

Metodologia (atividades Propostas)

O CAPDOC UVA funcionará como um Laboratório do Curso de História possibilitando o contato direto dos alunos com a documentação primária e secundária orientando produção de textos acadêmicos. Realização de Oficinas e treinamento em arquivística, digitalização, catalogação de acervo para a criação dos Bancos de Dados e documentação (física e digital).
Os professores pesquisadores serão os proponentes de Linhas de Pesquisa que serão derivadas dos quatro Eixos que orientarão o CAPDOC UVA: Política; Economia; Sociedade; Cultura da Região dos Lagos;
Instalação de uma biblioteca e videoteca temática com exibição de filmes sobre a Região dos Lagos interagindo com os alunos e professores das redes municipal e estadual de Educação das cidades da Região dos Lagos.

Interfaces Políticas

Diversos setores da Administração Pública Municipal das cidades da Região dos Lagos serão contactadas para parcerizar com a implantação do CAPDOC UVA. Estarão envolvidos neste Projeto, a saber: Secretarias de Educação, Turismo, Cultura, Promoção Social, Fazenda, Transporte, Meio Ambiente e Governo. As parcerias deverão também ser realizadas com a Secretaria Estadual de Cultura, e com o Poder Executivo Federal (Ministérios da Educação, Cultura, Ciência e Tecnologia, Meio Ambiente).

Instâncias Deliberativas

Todo o Projeto será elaborado, conceituado e executado pela Coordenação do Curso de História da UVA Campus Cabo Frio, supervisionado pela Direção Acadêmica e a Direção do Campus Cabo Frio.

Descrição dos Recursos Materiais

2 (duas) mesas com 3 (três) cadeiras cada; 4 (quatro) estantes; 2 (dois) arquivos fichário. 1 (uma) Tv com aparelho de DVD; 2 (dois) computadores conectados na Internet.
Recursos multimídia e de sonorização (Caixas amplificadas, microfones, mesa com 8 canais, dvd, datashow, telão) – utilizando os já existentes em Eventos nos Auditórios;
Equipe de Pesquisa: Professores pesquisadores 4 (carga horária 10 horas aula semanais) e 5 alunos monitores (regras já estabelecidas pela UVA para alunos-estudantes) Hospedagens, Transporte, Alimentação, para a representação do CAPDOC em Eventos externos.


Monitoramento e Avaliação

O monitoramento será realizado semanalmente pela Coordenação do Curso de História Campus Cabo Frio, apoiado e supervisionado pela Direção Acadêmica e a Direção Geral do Campus.
Mensalmente será redigido e publicado um relatório das atividades desenvolvidas, dos grupos participantes, da fluência do público, assim como de uma pesquisa de opinião dos visitantes. Semestralmente na Revista Acadêmica Perynas será publicada uma carta como uma “prestação de contas” das ações realizadas, da repercussão do trabalho realizado, das parcerias instituídas e das futuras realizações.
Ao final de cada mês faremos reuniões gerais para a avaliação, tanto local quanto regional dos resultados da produção do CAPDOC UVA. Essa avaliação envolverá os responsáveis pelo Projeto na parte Legal, Técnica e por toda a Equipe de Pesquisa, a fim de corrigir possíveis falhas, identificar os acertos e receber um relatório das pesquisas em andamento, respeitando prazos de entrega e apresentação.
Todas as apresentações de Trabalho, Congressos, Seminários, Palestras e ações públicas serão registradas em dvd, fotos com produção de textos para enviar aos meios de comunicação e a concomitante organização de um arquivo do próprio CAPDOC UVA.
Guilherme José Motta Faria
Coordenador do Curso de História
Campus Cabo Frio



Cabo Frio, 29 de outubro de 2009.

Pré- Projeto





Implantação do Centro de Apoio, Pesquisa e Documentação
Da Região dos Lagos




“CAPDOC UVA







Cabo Frio

2010














Apresentação





A região da Baixada Litorânea/Região dos Lagos do Estado do rio de Janeiro tem sido palco de intensas transformações nos últimos anos. A partir da década de 1980, um intenso processo de desenvolvimento econômico e crescimento demográfico transformaram esta região em um pólo de desenvolvimento. O turismo e a economia do petróleo foram responsáveis pela revitalização dos municípios que integram esta região.
Ao mesmo tempo, a população da região conheceu um rápido crescimento, resultante do desenvolvimento econômico e de um processo de migração originado no Grande Rio. O crescimento econômico e populacional trouxe os benefícios e os ônus do progresso. Na esteira deste processo, a questão da preservação da memória e identidade local se impõem como merecedoras de atenção tanto dos poderes públicos locais como das demais instituições da sociedade.
Neste sentido, o objetivo deste projeto é oferecer linhas gerais para o desenvolvimento de uma ação concreta na preservação do patrimônio material e imaterial desta região.
Desde a sua instalação no município de Cabo Frio em 2001, a Universidade Veiga de Almeida oferece um curso de licenciatura em História. Ao longo de sua existência, este curso de graduação tem formado centenas de profissionais, preenchendo uma lacuna na capacitação de profissionais para a docência em História.
Acreditamos que depois de 10 anos de existência é chegado o momento para que a Universidade Veiga de Almeida e o curso de Graduação em História desenvolvam uma nova etapa de sua atuação na região, qual seja, o desenvolvimento de uma ação de preservação da memória dos municípios da região da Baixada Litorânea. Para isso, propõe-se a criação de um Centro de Pesquisa e Documentação.
O objetivo deste Centro de Pesquisa é oferecer aos alunos do curso de Graduação em História a oportunidade de terem contato direto com o patrimônio cultural produzido na região, patrimônio este materializado em documentos manuscritos, iconografia, ritos e tradições populares, arquitetura e cultura material. Ao mesmo tempo, pretende-se com a criação deste Centro oferecer à comunidade a contrapartida na forma de estudos e pesquisas, publicações e eventos que tenham como eixo a História da região.
Tal iniciativa inspirou-se em experiências bem sucedidas de criação de centros de documentação como unidades complementares na formação profissional de historiadores e outros cientistas sociais em diferentes regiões do país. A título de exemplo, podemos citar a criação do Centro de Documentação e Pesquisa da Fundação Getúlio Vargas ( CPDOC), o Centro de Documentação Histórica da Universidade Severino Sombra, o Centro de Documentação da Fundação André Arcoverde de Valença, entre outros.


IMPLANTAÇÃO

Os objetivos da criação deste centro são a formação de um núcleo de capacitação profissional, de preservação do patrimônio cultural da região e a produção de bens culturais. Para tanto, é necessária a criação de um espaço destinado ao tratamento técnico do acervo histórico e cultural.
A denominação deste espaço de “Centro de Documentação e Pesquisa” merece algumas considerações que julgamos importantes. Entendemos por Centro de Documentação o lugar cuja atividade fim é a reunião de informações que possam subsidiar o trabalho de pesquisadores e profissionais. Não se trata de uma instituição cuja atividade seja recolher e custodiar documentação pública e /ou privada e disponibilizar seu acesso ao usuário. Julgamos que tal atribuição deva ser exercida pelos poderes públicos locais. No entanto, o Centro de Documentação pode, em conjunto com tais poderes, bem como outras instituições da sociedade, prestar serviços de disseminação de informações e tratamento técnico do acervo documental destas instituições.
Por “Pesquisa” entendemos não apenas a produção intelectual desenvolvida com fins acadêmicos e científicos como também a produção de informação destinada a subsidiar ações de instituições públicas e privadas.
Sugerimos que a primeira ação deste Centro de Documentação e Pesquisa seja o tratamento técnico de um acervo documental cuja relevância vá de encontro não somente às atividades científicas e acadêmicas, como também possam beneficiar as instituições que por ventura disponibilizem seus acervos para futuro tratamento.
Concretamente, propomos como primeira atividade deste Centro o tratamento técnico de um acervo na forma de sua digitalização e disponibilização ao usuário. No contexto deste tratamento técnico é indispensável a história administrativa da instituição detentora do acervo a ser disponibilizado. Esta história administrativa poderia ser a primeira contrapartida que o Centro de Documentação poderia oferecer aos parceiros interessados em desenvolver atividades de preservação da memória na região.

METODOLOGIA

Entendemos que o desenvolvimento das atividades do Centro de Documentação levar em consideração três premissas, a saber:
1) O acervo a ser tratado tecnicamente deverá constituir subsídio para a produção intelectual e formação científica da comunidade acadêmica. Quanto aos alunos de História em especial, vale destacar que o contato com este material permite ao aluno ampliar as possibilidades de suas futuras atividades docentes, uma vez que tal material ofereceria inúmeras possibilidades de uso didático.
2) O acervo poderá também subsidiar as ações da instituição que cedeu este material para ser disponibilizado ao usuário. Entendemos que a contrapartida que o Centro de Pesquisa oferecerá, ampliará os seus horizontes de atividades, fortalecendo os vínculos com a comunidade em geral.
3) Os produtos a serem concebidos a partir do tratamento técnico serão resultado da interação entre a comunidade acadêmica e a sociedade.

Professor e Pesquisador: Paulo Roberto Pinto Araújo