Informo que na proxima semana estará acontecendo o Encontro de Educação 2011-2 e que nossa programação está assim dividida: Quarta feira dia 05/10/2011 - Auditório Principal 18:30 abertura Palestra sobre Pedagogia Hospitalar com a Prof. Ana Lucia Schilke 20:30 - Palestra sobre o ENADE - Prof. Rosane Marendino Quinta feira dia 06/10/2011 - 18:30 Documentário Darcy Ribeiro O guerreiro sonhador. 19:30 as 20:30 apresentação de trabalhos pelos alunos do curso. 20:30 Palestra "A robótica na Educação" - Prof. Fred Santos Sexta feira dia 07/10/2011 - 18:30 Documentário Tantas escolas e Tantas Memórias. 19:30 Palestra da Professora Teresa Soares - O papel do Pedagogo em espaços não escolares. As atividades contarão como horas de atividades acadêmicas no total de 20 horas. Conto com vocês para a divulgação do evento e participação de todos. OBS:Os trabalhos podem ser inscritos até segunda feira na Coordenação. Uma grande abraço, Marcia Quaresma
sexta-feira, 30 de setembro de 2011
Encontro de Educação 2011-2 - CONVITE
Lab. de História Regional
quinta-feira, 29 de setembro de 2011
A Medicina Chinesa: o curso de um rio milenar
A Medicina Chinesa: o curso de um rio milenar
segunda-feira, 26 de setembro de 2011
Últimas do Professor João Gilberto
quinta-feira, 22 de setembro de 2011
Agradecimento do Coordenador Guilherme Guaral
Prezados colegas, em nome do Curso de História, da Universidade Veiga de Almeida quero agradecer a atenção, colaboração e sobretudo a participação de todos no IX Congresso de História da Região dos Lagos. "Diálogos Interdisciplinares" nos mostraram que precisamos, cada vez mais alargar nossos horizontes e i9nteragir com outras áreas do conhecimento, quando buscamos uma formação sólida e plural. O evento, dentro das suas possibilidades e limites foi satisfatório e isso só foi possível com a colaboração de vocês. Muito obrigado e até o X Congresso de História da Região dos Lagos. Atenciosamente Guilherme Guaral História - UVA - Cabo Frio
terça-feira, 13 de setembro de 2011
sexta-feira, 9 de setembro de 2011
Artigo do Aluno Adriano Chagas sobre as Escavações no Sambaqui das Palmeiras
domingo, 4 de setembro de 2011
Entrevista do Professor da Uva Luiz Guilherme Para o Intertv
Sítio arqueológico é encontrado em Cabo Frio; historiador explica origem dos Sambaquis
“É muito difícil encontrar ossadas neste estado de conservação, eles foram os primeiros povos que habitaram a Regiao dos Lagos, antes de Cabral”.
Os Sambaquis, povos indígenas que habitavam o litoral brasileiro, viveram há 7 mil anos atrás nessa região, sobreviviam da pesca, caça e levavam uma vida semelhante a dos índios. E estamos entrando nesse assunto porque foi encontrada, em Cabo Frio, mais uma ossada de Sambaqui. E o novo sítio arqueológico se localiza no terreno onde deve ser construído um shopping.
O sítio arqueológico foi descoberto no bairro Novo Portinho, em Cabo Frio, na área onde deve ser construído um shopping. Escavando a terra, pesquisadores tiveram uma surpresa: encontraram uma ossada humana de mais de 2.000 anos.
As escavações já revelaram algumas surpresas, entre elas um esqueleto, que pelo tamanho da cavidade dos olhos e da bacia, deve ter sido de uma mulher. Há sinais de flechas no peito e na mão, talvez a causa da morte. E o melhor: o esqueleto está quase completo, algo muito difícil porque as ossadas encontradas em sambaquis são pré-históricas. A estimativa é que a ossada tenha entre 2.000 e 2.500 anos.
O trabalho é delicado, minucioso e exige paciência. A terra tem que ser removida com cuidado e depois ainda é peneirada para recolher objetos pequenos que tenham escapado aos olhos atentos e treinados das arqueólogas.Durante as escavações também foram encontrados pedaços de flechas, de equipamentos de trabalho e uma agulha de osso, um instrumento que não era comum para os Sambaqueiros. Ela, junto com outros fragmentos achados no local, comprovam a convivência longa e pacífica com outro grupo de nativos vindos do centro-oeste do país: os agricultores Ceramistas da tradição Una.
A pesquisa está sendo acompanhada e registrada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). As gravações vão virar um documentário sobre os Sambaquis. As escavações ocorrem apenas em 10% do sítio arqueológico. Os outros 90% estão protegidos pelo Iphan. O material recolhido vai ser levado para o Laboratório de Arqueologia Brasileira. De acordo com a assessoria de comunicação, o projeto do shopping está em fase de licença de instalação, que é dada pelo Instituto Estadual do Ambiente (Inea).
Há duas semanas, uma outra ossada humana tinha sido encontrada em Saquarema. O proprietário de uma casa fazia reparos no terreno quando encontrou todo o material no quintal. Segundo especialistas, a área deveria ter sido um Sambaqui, local de moradia temporária de comunidades muito antigas. A ossada tem cerca de 4.000 anos. Técnicos do Museu Nacional e do Instituto do Patrimônio Artístico e Histórico Nacional (Iphan) fazem a análise dos ossos.
sexta-feira, 2 de setembro de 2011
Mais sobre A Cidade Perdida dos Incas
O sítio arqueológico, no alto de uma montanha conhecida como Cerro Victoria, já havia sido avistada por Frost e pelo explorador americano Scott Gorsuch em 1999. Foram preciosos dois anos de preparação logística para difícil expedição (também financiada pela National Geographic Society), que aconteceu em junho do ano passado, mas foi divulgada apenas agora. "Esse lugar nos oferece amplas perspectivas: ele guarda resquícios da presença inca desde o início até o último suspiro de sua civilização", avalia Frost. "Se chegaram aqui, os espanhóis entraram apenas na área mais ao sul da cidade".
Nenhuma das cidades já estudadas na região de Vilcabamba mostrou até hoje evidências de ter sido o derradeiro baluarte dos incas, mas o Cerro Victoria é o maior e mais significativo sítio inca descoberto desde que o arqueólogo Gene Savoy atingiu as ruínas da cidade de Vilcabamba La Vieja, perto dali, em 1964. A "disposição urbana" do alto do Victoria apresenta um conjunto de edifícios circulares, além de muros, plataformas cerimoniais, estradas, canais de água, barragem, terraços de cultivo, túmulos repletos de artefatos incaicos e uma pirâmide semidestruída. A chave do enigma está na interpretação de peças de cerâmica de dois períodos muitos distintos: a de cerca de do ano 1200, época da ascensão do império, e a de meados do século 16 (fase final da luta de Tupac Amaru contra a tirania espanhola). "A montanha guarda um enorme conjunto de relíquias arqueológicas", comenta o arqueólogo Zegarra. "O lugar promete fornecer novas e valiosas pistas sobre a ocupação nessa área remota", completa o pesquisador Johan Reinhard, bolsista da National Geographic Society.
Período Pombalino por Rainer Souza
No século XVIII, a vanguarda iluminista estabeleceu transformações notáveis nos modos de administração de várias das monarquias europeias. Inspirados pelas noções de razão e progresso calcados por esse movimento, reis, rainhas e ministros do Velho Mundo empreenderam medidas que procuravam aprimorar o aparelho administrativo e a economia de seus Estados. Seguindo essa tendência, o rei de Portugal, D. José I, indicou Sebastião Carvalho e Melo, marquês de Pombal, como ministro.
Pretendendo sanear a deficitária economia de seu país, o novo ministro combinou ações que reforçavam as práticas mercantis no espaço colonial e dinamizavam o funcionamento da administração nacional. Tomado por essas metas de cunho transformador, o marquês de Pombal enfrentou séria oposição proveniente da nobreza e do clero lusitano, que nem sempre foram prestigiados com as reformas por ele estabelecidas.
Visando o aumento das atividades econômicas no Brasil, ele determinou a criação de companhias de comércio no Grão-Pará, Paraíba e Pernambuco. Na região norte, estimulou a ampliação das plantações de algodão que poderiam atender a crescente demanda oriunda da Inglaterra. Na região das minas, os mecanismos de controle e cobrança foram reforçados e a derrama estipulada como uma cobrança compulsória feita sobre os impostos atrasados dos mineradores de uma mesma região.
Com relação à atuação dos jesuítas, Pombal imprimiu séria perseguição por achar que esses clérigos causavam sério prejuízo tanto em Portugal como no Brasil. Na visão do marquês, o predomínio jesuíta na educação portuguesa impedia o desenvolvimento de uma imprescindível mentalidade modernizadora. No Brasil, a sua influência junto aos índios, a produção de riqueza realizada no interior das missões e os conflitos contra os colonos (como a Guerra Guaranítica, de 1750) ameaçavam a autoridade metropolitana.
Desse modo, apesar da imensa polêmica gerada, Pombal estabeleceu que os jesuítas fossem expulsos do Brasil e que os mesmos não tivessem frente das instituições de ensino. Com relação a essa mesma questão, o marquês de Pombal implantou o subsídio literário, um novo imposto que iria sustentar a contratação de professores sem ligações com a Igreja. Ao longo do tempo, esse projeto de reforma educacional acabou não surtindo o efeito esperado.
Entre outras ações de Pombal, devemos destacar que ele foi o responsável pela extinção definitiva das capitanias hereditárias no Brasil e proibiu definitivamente a escravidão indígena na colônia. Além disso, estipulou que a distinção realizada entre cristãos e cristãos-novos fosse definitivamente extinta. Com isso, ele buscou centralizar a estrutura administrativa aplicada à colônia e diminuir as tensões que pudessem produzir alguma espécie de prejuízo ao governo de Portugal.
Apesar de seus esforços, Pombal não resistiu à grande influência que a Inglaterra tinha junto as questões políticas e econômicas de Portugal, e nem mesmo suportou a clara oposição dirigida por clérigos e nobres. Não por acaso, após a morte do rei D. José I, em 1777, e a chegada da rainha D. Maria I, A Louca, um fato político conhecido como “viradeira” impôs a destituição do marquês de Pombal e a anulação de várias ações administrativas por ele tomadas.