terça-feira, 1 de dezembro de 2009

VII Congresso de História da Região dos Lagos As Cores da História: Historiografia, Religiosidade e Manifestações Culturais

IV

A pesquisa histórica em “Jongos, Calangos e Folias”
Camila Marques (UFF – Brasil)
Camila Mendonça (UFF – Brasil)

Resumo
O presente trabalho procura relatar a experiência da pesquisa histórica realizada por trás do filme Jongos Calangos e Folias. Destacamos a crescente visibilidade de tais manifestações na sociedade brasileira e, consequentemente, a necessidade de mapear algumas dessas expressões de matriz africana existentes no Estado do Rio de Janeiro. O amplo esforço de pesquisa – que procuramos detalhar aqui – teve como objetivo buscar a historicidade das expressões em foco e dos grupos que a compõem.
No atual contexto de valorização da cultura e da história da África em nosso país, em que a lei 11.645 veio para coroar uma demanda de movimentos sociais ao longo do século XX, chamamos atenção para o papel das universidades na produção de conhecimento sobre uma história que começa a ser contada. Referimo-nos à diversas comunidades negras detentoras de um vasto patrimonial cultural que procuramos iluminar através do filme.
Para produzir Jongos, Calangos e Folias a equipe construiu um roteiro que remonta as experiências de migrações da última geração de africanos escravizados, trazidos pelo tráfico ilegal, e seus descendentes. Conta as suas possíveis caminhadas pelo estado do Rio de Janeiro, desde o desembarque até o pós-abolição.
Iremos analisar também as semelhanças existentes entre as três práticas culturais abordadas que permitiram incluí-las em um mesmo filme, o verso, a poesia, o desafio e seus protagonistas. Por fim, concluímos explicitando os resultados e as repercussões, dentro e fora das comunidades, obtidas ao longo da vida de Jongos, Calangos e Folias.

Introdução

O filme “Jongos, Calangos e Folias: música negra, memória e poesia”, sob a direção geral de Hebe Mattos e Martha Abreu, é um documentário historiográfico realizado pela Universidade Federal Fluminense, através do Laboratório de História Oral e Imagem (LABHOI/UFF) e do Núcleo de Pesquisa em História Cultural (NUPEHC/UFF), com o apoio do Edital Petrobrás Cultural/2005. Esta obra, entretanto, entendida também como um material áudio-visual para fins didáticos, foi apenas um dos resultados obtidos a partir de um projeto de pesquisa maior, desenvolvido entre os anos de 2006 e 2007.
O referido projeto – que empresta seu nome ao título do filme – teve como objetivo principal “inventariar e registrar expressões musicais negras no Estado do Rio de Janeiro, especialmente no Vale do Paraíba e litoral sul fluminense, bem como a memória e a história das comunidades negras protagonistas das manifestações culturais em foco” . Ao falar em comunidades negras estamos nos referindo a inúmeras comunidades que originaram-se dos últimos africanos aportados no Brasil até, pelo menos, meados do século XIX – período final de ocorrência do tráfico clandestino de escravos com o continente africano.
Os jongos, calangos e folias que nossos entrevistados vivenciam certamente não são os mesmos do tempo do cativeiro, tendo em vista algumas transformações e adaptações que sofreram para que continuassem a existir no presente. No jongo, por exemplo, a presença de crianças nas rodas era algo proibido durante o século XIX, ao passo que hoje elas são fundamentais para levar a prática à diante.
O mapeamento de tais comunidades e suas manifestações fez-se necessário em decorrência da crescente presença desses grupos nos meios de comunicação, presença esta que, paulatinamente, se posicionava no sentido de afirmar suas tradições de matriz africana e buscar o reconhecimento e a valorização das mesmas. O mote inicial da pesquisa seguia, então, no intuito de recuperar a historicidade dessas expressões e, conseqüentemente, trazer à tona um vasto patrimônio imaterial das comunidades afrodescendentes no estado do Rio de Janeiro.
Hoje, com a conclusão de toda a pesquisa e com os frutos que surgiram dela , podemos ver que para além de dar apoio e visibilidade às manifestações culturais negras que vem conquistando seu espaço na sociedade, nosso trabalho contribui para levantar a questão do silenciamento a que essas práticas foram submetidas pela história oficial. Também podemos perceber, a partir da trajetória de diversos jongueiros e foliões de reis habitantes das áreas rurais, os rumos da população afrodescendente ao longo do século XX no Brasil – uma outra história construída com base nas palavras dos próprios protagonistas, marcada pela vontade incessante de manter suas tradições e a terra adquirida por seus ancestrais.
Não podemos deixar de colocar aqui a importância deste projeto no âmbito da implementação da lei 11.645 de 2008 e do papel fundamental das universidades na produção de conhecimento voltado para atender as questões pautadas pela sociedade. A citada lei tornou obrigatório o estudo da história e cultura afro-brasileira e indígena nos estabelecimentos de ensino fundamental e médio, públicos ou privados. Ela decorre, entretanto, das reivindicações de setores sociais, principalmente do Movimento Negro, diante da situação desigual que se encontra a maior parte dos negros no Brasil contemporâneo. Aprofundar o conhecimento das manifestações culturais afrodescendentes, isto é, buscar sua historicidade, significa reconhecer a contribuição dessas práticas à formação social brasileira. Ao mesmo tempo, esse reconhecimento ajuda no combate ao preconceito racial e no desmascaramento do processo de exclusão social sofrido pela população negra.

O projeto

Todas as etapas de nossa pesquisa encontram-se registradas no site do projeto e os resultados estão disponíveis para a consulta de qualquer pessoa.
Começamos por um amplo levantamento bibliográfico regional na busca por indícios das manifestações em foco e, também, um levantamento dos principais autores que discorreram sobre o tema de maneira geral. As regiões pesquisadas foram: litorais sul e norte, vale do Paraíba, noroeste e baixada fluminense. As leituras foram divididas entre os membros da equipe – na época, bolsistas de iniciação científica – e organizadas em fichas temáticas padronizadas, onde foram transcritas as partes mais relevantes de cada obra. Veja um exemplo:

Autor: Alceu Maynard Araújo
Título: Jongo
Indicação bibliográfica: Revista do Arquivo Municipal, Ano XVI, Volume CXXVIII, outubro de 1949.
Localização: Museu do Folclore
Informação sobre a edição:
Informação sobre o autor:
Data da 1ª edição:
Periódico

Memória da África:/Jongo “O Jongo é uma dança de origem africana. Um dos mais velhos jongueiros de Cunha, narrou-nos que seu pai era africano, sabia o jongo e que o dançava em Angola. Afirmou também, que primeiramente, “só os negros é que dançavam, porém hoje alguns brancos aprenderam e dançam.” (p.45)
Período da descrição: final da década de 1940
Região descrita: São Paulo (Cunha, Taubaté, São Luis do Paraitinga)
Informante: velho jongueiro de Cunha;
Comentários: o restante do artigo já foi fichado, pois publicado em outra ocasião.


Após o levantamento bibliográfico partimos para uma investigação junto às comunidades em busca das memórias do tempo do cativeiro e da genealogia das famílias de jongueiros, calangueiros e foliões – herdeiras de um patrimônio cultural cultivado de geração em geração. Os relatos de nossas viagens às regiões visitadas também podem ser encontrados no site do projeto. São entrevistas, registros de festas e filmagens de lugares de memória, ou seja, elementos que possuem um sentido específico para os grupos e lhes conferem uma identidade coletiva.
A terceira etapa constituiu-se no tratamento do material produzido, principalmente as gravações realizadas durante as viagens. Elaboramos fichas de decupagem cuja finalidade era detalhar o conteúdo de cada registro áudio-visual obtido. Neste mesmo momento construímos o site do projeto para que, na medida em que os registros estivessem organizados e catalogados, passassem a ser disponibilizados à consultas via internet.
A última etapa deste longo trabalho foi a elaboração do filme, processo que detalharemos um pouco mais a seguir.

Roteiro
Quando nos reunimos para pensar sobre o roteiro do filme decidimos optar por uma perspectiva histórica. Nesse sentido, caminhamos pela história das migrações da última geração de africanos que chegaram no Rio de Janeiro
A construção do roteiro explica a escolha dos locais retratados no filme. O filme começa abordando as comunidades do litoral em duas partes do mapa do estado do Rio de Janeiro: o Bracuí, no município de Angra dos Reis, e a Rasa, no município de Búzios, apesar de estarem localizadas em pontos opostos no mapa do estado, essas duas regiões possuem histórias em comum.
Tanto no Bracuí, quanto na Rasa, encontramos relatos de desembarques ilegais de escravos, após a lei que declara o fim do comércio de escravos no Brasil, em 1830. Os entrevistados nesses locais atribuem ao desembarque clandestino de africanos escravizados a presença de comunidades negras nessas partes do litoral fluminense. A permanência das pessoas nesse local, mesmo com a necessidade de cativos nas fazendas de café do interior, é atribuída a necessidade de abastecimento de mão-de-obra nas atividades locais.
Em Angra dos Reis no século XIX, temos plantações para o abastecimento do mercado interno, entre os gêneros está o Café, na organização do porto e na produção de água-ardente. Em Cabo Frio , além de ajudar no desembarque, muitos ficavam nas fazendas da região, algumas dedicadas a plantação de cana de açúcar, entre elas a Fazenda Campos Novos.
A permanência dos africanos e dos seus descendentes nestes locais do litoral permitiu a formação de uma cultura negra, expressada no filme pelos Jongos, Calangos e Folias.
No Bracuí encontramos o Jongo praticado por velhos e crianças. O Jongo esteve inativo por alguns anos, mas após um processo de resgate ele voltou a fazer parte do cotidiano, e tornou-se símbolo da Comunidade Quilombola do Bracuí. A presença das crianças no Jongo é resultado de um trabalho para que este não deixe de ser praticado pelos membros da comunidade . Já o Calango e Folia, encontramos em muitas histórias contadas pelos entrevistados, que contam como era e o que acontecia na Folia e no Calango. No entanto, essas práticas não têm tanto espaço como o Jongo. A Folia está sendo retomada, mas o baile de Calango, ainda não conseguimos ter notícias sobre a sua presença atualmente, só nas memórias dos mais velhos.
Na Rasa, nenhuma dessas manifestações é praticada atualmente. Elas, porém, estão bastante vivas nas memórias dos entrevistados. Os que as presenciaram cantam os versos de calango, contam as histórias que ocorriam nas folias e nos jongos. O líder da Comunidade da Rasa, o Pastor Luiz, afirma que na sua igreja, quando ele era pastor cantavam hinos religiosos em ritmo de Jongo .
Sejam na memória ou na prática, os Jongos, Calangos e as Folias estão presentes nessas comunidades do litoral do Rio de Janeiro.
Mas, é provável que o leitor esteja perguntando-se para onde foram os africanos que chegaram a esses portos e não permaneceram no litoral? No interior do estado do Rio, as plantações de café estavam a todo vapor. O produto que estava em primeiro lugar nas exportações brasileiras da época exigia um grande contingente de cativos, para realizar as etapas de sua produção. A produção cafeeira dominava o Vale do Paraíba fluminense, de norte a sul. E os Barões do Café dessas regiões tornaram-se os maiores proprietários escravistas do período. A cafeicultura, então, era o motivo para captação de tantos escravos para essas regiões.
Os escravos, desembarcados ilegalmente no litoral, eram destinados às fazendas de café do interior, principalmente do Vale do Paraíba. Mais tarde a cafeicultura vai expandir para o Oeste paulista passando a atrair muitos escravos para essa região .
Os africanos que chegavam no Bracuí , e em outros portos próximo, subiam a serra do Mar em direção ao Vale do Paraíba sul. Os que desembarcavam na Rasa, iam para o Vale do Paraíba no noroeste fluminense. Era uma caminhada em direção ao interior, onde estavam as fazendas de café.
Com grande concentração de escravos, essas regiões (Vale do Paraíba sul e norte) foram palcos de muitas práticas culturais negras, entre elas estão os Jongos Calangos e Folias. Para a produção do filme, destacamos as comunidades de Barra do Piraí e do Quilombo São José da Serra, no sul; e Duas Barras, no norte.
Nas comunidades do sul há uma forte presença das três manifestações. Jongos, Calangos e Folias estão espalhados por toda parte. No norte, especificamente, em Duas Barras, o Jongo está apenas na memória. Já o Calango e a Folia, são práticas muito fortes. A folia possui um museu próprio e encontros para reunir folias de vários locais. Fazem desafio de palhaço e desfiles de folias. O Calango é muito representado pelas figuras de grandes calanguistas, sendo o principal deles o senhor Abel, descrito pelo próprio e por seus companheiros de baile, como o maior calanguista da região.
No pós-abolição, parte da população negra (muitos ex-escravos) vão enfrentar uma nova migração, agora vão seguir a linha do trem e chegar até a Baixada Fluminense. Esses indivíduos vêm em busca de novas relações de trabalho, e trazem consigo as suas práticas culturais.
Na Baixada Fluminense, encontramos memórias de Jongos, que não é mais praticado na região. Atribui-se esse abandono do jongo ao novo espaço ocupado por seus sujeitos, uma vez que é comum referirem-se a reclamação dos vizinhos, que diferentemente do interior estavam mais próximos.
As folias, no entanto, são motivos para grandes encontros e festas. Foi impressionante o grande número de Folias de Reis que encontramos na Baixada Fluminense.
Após contar, por meio dos Jongos, Calangos e Folias a história da caminhada de parte da população negra, acompanhando os seus ascendentes desde o desembarque nos portos clandestinos, até as migrações no pós-abolição, destinamos o final do filme para explicitar o uso dessas práticas culturais como bandeira de luta política. Essas práticas são o veículo acessível a esses indivíduos de fazerem política e contarem as suas histórias. Através de seus versos, expressam a sua concepção de mundo, contam como vêm a sua história e a sua condição, lutam contra o racismo e reivindicam direitos.

O Intercâmbio entre Jongos, Calangos e Folias

A pesquisa bibliográfica nos mostrava algumas semelhanças entre Jongos, Calangos e Folias. Uma delas é ser praticada em sua maioria por pessoas de cor, e serem declaradas elementos de uma cultura negra.
Outra semelhança é presença dos versos, que aparecem tanto nos Jongos, como nos Calangos e nas Folias. Tais versos formam uma poesia negra assumida no próprio subtítulo do filme. Esta poesia é baseada na oralidade, que se configura como o meio de expressão acessível a essas pessoas. Essa poesia é a forma encontrada de expressar suas idéias, e fazer política, de maneira alternativa.
A presença do desafio é mais uma semelhança entre os Jongos, Calangos e Folias. Na Folia os palhaços quando se encontram travam desafios por meio de versos. No Jongo, os pontos lançados são para desafiar outra pessoa , quando colocados na roda esperam uma resposta. O Calango é cantando em desafio entre dois cantadores, que utilizam suas trovas para provocar e vencer o seu adversário.
Ao longo da pesquisa, no entanto, descobrimos outra similaridade que não havíamos encontrado nas referências bibliográficas. Os mesmos indivíduos que participavam das rodas de Jongo, lançavam desafios nos bailes de Calango, e poderiam ser membros de Folia de Reis. Essa interseção encontra-se nos próprios praticantes de Jongos, Calangos e Folias.
Muitos contam que enquanto o Jongo acontecia no terreiro, dentro de casa estavam os bailes de Calango para brincar e namorar, e em dezembro, começava a época da Folia de Reis, que é religião e devoção.
Esse intercâmbio também pode acontecer por meios de versos que são cantados tanto no jongo como no calango, como é mostrado no filme com o seguinte verso: “minha mãe é uma sereia /mora no fundo do mar/ eu sou filho dela (ai meu Deus do céu) / moro no mesmo lugar. Cantado por um calanguista e uma jongueira.
Essas três manifestações também são familiares, ou seja, são práticas realizadas no interior da família. As histórias sobre o aprendizado remetem a pais, avós e tios.
Percebemos que por meio de vários elementos Jongos, Calangos e Folias estão relacionados.

Os resultados e repercussões do filme

Um dos objetivos do filme era ser um instrumento para levar às escolas as práticas culturais negras, fazendo valer a lei 11645 de 2008. Temos recebido notícias da utilização do filme para esse fim, inclusive, em alguns casos com debates com membros da equipe . No uso em sala de aula o filme conta uma história não oficial, que não aparece em livros didáticos, mas que faz parte da história do Brasil.
O filme também é uma forma de mostrar um pouco da cultura negra e combater os preconceitos que essa cultura sofre. Nesse sentido, ele é utilizado como um meio de valorizar as práticas culturais dos negros.
O filme tem contribuído para alertar no meio acadêmico para existência de outras versões da história da população negra no país. Essa parcela da população é posta como protagonista da sua própria história. O filme transforma-se assim como uma forma de valorização do negro em nossa sociedade.
Para as comunidades “Jongos, Calangos e Folias” tem sido usado como um meio de valorizar as suas práticas e como um símbolo de reconhecimento da sociedade civil da sua importância.
Tais práticas culturais têm sido utilizadas como forma de afirmação política. Muitos indivíduos e comunidades estiveram esquecidos, deixados à margem da sociedade. Através de seus Jongos, Calangos e Folias ganharam visibilidades, dão entrevistas, são considerados partes de uma nação e conseguem medidas governamentais que lhes beneficiam.
O filme “Jongos, Calangos e Folias” vem sendo usado para reparar anos de esquecimento e silenciamento que a população negra sofre em relação a sua cor, a sua cultura e a sua história.

Nota sobre as Autoras:
Camila Marques
Pesquisadora do projeto “Jongos, Calangos e Folias”. Atualmente é mestranda do Programa de Pós-graduação em História da Universidade Federal Fluminense, com a pesquisa “Terra e trabalho na crise do escravismo: a formação do campesinato negro em Angra dos Reis 1850-1905” e pesquisadora do projeto “Becos e memórias, ladeiras e histórias” desenvolvido pelo SESC em parceria com a ONG Bem TV.

Camila Mendonça
Pesquisadora do projeto “Jongos, Calangos e Folias”. Atualmente é mestranda do Programa de Pós-graduação em História da Universidade Federal Fluminense, com a pesquisa “Levanta negro, cativeiro se acabou”: As Comemorações pela Abolição na cidade do Rio de Janeiro (1888 – 1898) e professora de História do Colégio Universitário Geral Reis/ UFF, onde vem desenvolvendo um projeto sobre o ensino de História da África e dos negros no Brasil.


Bibliografia

ABREU, Martha. O caso do Bracuhy. IN: MATTOS, Hebe &SCHNOOR, Eduardo (org.) Regaste: uma janela para o oitocentos. Rio de Janeiro: Top Books. 1995. p.165-195
LARA, Silvia H. & PACHECO, Gustavo (orgs.). Memória do Jongo: as gravações históricas de Stanley J. Stein. Rio de Janeiro: ed. Folha Seca; Campinas, SP: ed. Cecult, 2007.
MENDONÇA, Camila; BRASIL, Eric; MAIA, Eric; CASAZZA, Ingrid & SERVA, Matheus. Revista Cantareira: Revista Discente do Departamento de História da UFF. Volume 1 - Número 1 - Ano 2009. http://www.historia.uff.br/cantareira/novacantareira/
RIOS, Ana Lugão & MATTOS, Hebe. Memórias do Cativeiro: família, trabalho e cidadania no pós-abolição. Rio de Janeiro: ed. Civilização Brasileira, 2005.
SLENES, Robert. Senhores e Subalternos no Oeste Paulista. IN:NOVAIS, Fernando & ALENCASTRO, Luiz Felipe. História da Vida Privada 2. Império: a corte e a modernidade nacional. São Paulo: Companhia das Letras. 1997. p.234-300.

NOTAS:

Para ver o projeto de pesquisa na íntegra acesse: http://www.historia.uff.br/jongos
Nos relatos dos entrevistados das diversas regiões é recorrente a questão da proibição de crianças nas rodas de jongo no tempo dos mais antigos. Todas as entrevistas estão disponíveis para consulta on-line em: http://www.historia.uff.br/jongos/acervo/.
O projeto também possibilitou a ramificação da pesquisa em temas afins que estão sendo desenvolvidos atualmente no âmbito do mestrado.
http://www.historia.uff.br/jongos/
Búzios emancipou-se em 1995. Por isso ao me referir a localidade da Rasa no século XIX, localizo-a em Cabo Frio.
Entrevista feita com Delcio Bernado, líder da Comunidade Quilombola do Bracuí – Acervo Petrobrás Cultural/ LABHOI-UFF
Entrevista feita com Pastor Luiz, líder da Comunidade Quilombola do Bracuí – Acervo Petrobrás Cultural/ LABHOI-UFF
SLENES, Robert. Senhores e Subalternos no Oeste Paulista. IN:NOVAIS, Fernando & ALENCASTRO, Luiz Felipe. História da Vida Privada 2. Império: a corte e a modernidade nacional. São Paulo: Companhia das Letras. 1997. p.234-300.
A fazenda do Bracuí era do Souza Breves utilizada com local para desembarque clandestino de escravos. Muitos era vendidos para outros donos de fazendas de café, ou permaneciam com o mesmo dono que possuía outras fazendas de café no interior, ou ainda eram vendidos para o seu irmão, que também era dono de muitas terras dominadas pelas plantações de café. Sobre a fazenda do Bracuí e a sua relação com o tráfico ver ABREU, Martha. O caso do Bracuhy. IN: MATTOS, Hebe &SCHNOOR, Eduardo (org.) Regaste: uma janela para o oitocentos. Rio de Janeiro: Top Books. 1995. p.165-195
Temos notícia do Colégio Salesiano – Região oceânica e do Colégio Estadual.Embaixador Alcebíades Peçanha. em São Gonçalo.

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