Fui solicitado a escrever mais uma vez para o blog do curso de história. E me senti um contador de histórias. Pensei em comentar alguma coisa da República Velha, embora tenha ficado tentado a discutir a relação entre a memória, a pessoal, e o trabalho do professor de história. Dizem os educadores que o ensino não pode se basear na memorização. Lembrei-me, então, de Rui Barbosa, personalidade destacada no período inicial republicano. O Águia de Haia era de uma capacidade mnemônica impressionante, entre outros atributos intelectuais. A memória é fundamental, com a devida licença dos que discordam. Precisei muito dela esta semana, para tratar de temas tão distintos quanto o funding loan, a pós-modernidade de Bauman ou as realizações do imperador Fuxi.
Não quero falar também de memória, que só me traz lembranças. Talvez pudesse mencionar quanto o outono me deixa nostálgico – um assunto por demais pessoal. Eu não falei de Nair de Tefé na aula de Brasil III ou do fascinante casal Oswald de Andrade e Tarsila do Amaral. Hum... Talvez fosse melhor escrever sobre as paródias à presidenta Dilma feitas pelo grupo Kibe Loco. Rir é fundamental. Eu disse isso na aula de sociologia de educação: quem lida com crianças não envelhece. Mêncio já dizia que o grande homem é aquele que não perdeu o coração de menino. É... eu acabo de me lembrar que tenho que me arrumar para trabalhar. Meus quinze minutos para escrever uma crônica ou algo parecido terminaram.
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